Colegas, professores e tutores!
Conversando com minha filha de 12 anos, que tem um gosto bastante eclético para música, sobre as porcarias que escutamos nas rádios me peguei refletindo. Ela me perguntou o porque eu achava que a Banda Calypso, uma de suas preferidas, era uma porcaria musical. Respondi que as letras das músicas não tinham qualidade e que quase não conseguia entender o que a cantora falava. Só via um mexer de cabelos intensos. Então ela me fez o seguinte questionamento: \\\" Como posso considerar a Banda Calypso e suas músicas uma porcaria se elas representam a cultura do povo do Pará?\\\" Então deixo esta e outras perguntas para nossa reflexão: E a música gaúcha como ela é vista fora do nosso estado? Será que podemos considera-lá de qualidade?
Indo um pouco mais além e relacionando com a Interdisciplina de Artes Visuais. Será que algumas obras que vimos na Bienal não poderiam ser consideradas verdadeiras porcarias? Será que somos nós que temos um pouco mais de cultura e classificamos muitas coisas como porcarias ou na realidade não estamos abertos para enxergar e aceitar o novo? O que vocês acham? Trecho Forum Porque ouvimos tantas porcarias - Interdisciplina Música na escola
Oi! Você está visualizando meu Portfólio de Aprendizagens. Deixe sua contribuição, ela é muito importante para mim! Beijos.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Brincando quando se é adulto!
Entendo, a partir do que a professora Tânia Fortuna nos coloca, que o brincar do adulto passa a ser o seu trabalho. Acredito que ela relacionou isso ao prazer que nosso trabalho nos proporciona, claro, quando estamos fazendo aquilo que gostamos. No meu caso, me divirto muito ao realizar uma contação de história. Além dos recursos que utilizo (fantoches, sons) a maneira como o meu aluno me vê, reage as minhas mudanças de voz, interage com a minha contação é muito prazerosa. Uma atividade de roda, uma festa a fantasia, o momento da rodinha diária, traz a tona emoções muito boas e nos remetem ao nosso tempo de criança.Brinco muito também, e isso me ocorreu ontem, quando converso com minhas colegas pelo MSN. Estamos "trabalhando", realizando nossas atividades do PEAD, mas aproveitamos para nos divertir através de pequenos comentários que fizemos. Brinco quando posso sair com minha família e fazer a minha atividade física diária. O caminhar ou o andar de bicicleta proporciona momentos felizes e trocas muito boas. Lembranças que recordamos de momentos que passamos. O adulto passa, na minha opinião, a transformar ou melhor unir, o trabalho, isto é, a parte séria da vida, com as brincadeiras de criança,que são os momentos de descontração que ocorrem durante nossas tarefas. Mas existem aqueles que acreditam que brincar no trabalho é sinônimo de pouco profissionalismo. Eu não acho. Acredito que quem pensa assim, ou não faz aquilo que gosta, não fez boas escolhas. Ou então gostaria de participar do brincar mas ainda não sabe como. Lembrei de alguém neste momento, acho que vou lhe fazer um convite para brincar?
Uma pequena vitória!
A escola onde eu trabalho passa por alguns problemas de infra estrutura. Não temos banheiros suficiente para a demanda de alunos, não temos banheiros para os professores, a sala de informática está com problemas e desativada, não temos pátio suficiente para que os alunos tenham sequer uma atividade fisica adequada. Quando chove as crianças não podem sair para a recreação e ficam presas em suas salas. Apesar disso tudo estamos participando de todos os eventos que podemos. Há duas semanas atrás depois de treinarmos voleibol com uma rede improvisada por uma corda amarrada em dois cabos de vassouras pregados, fomos participar das inter-séries municipais. Com certeza o tamanho da quadra em que treinamos era a metade da metade daquela em que ocorreram os jogos. Mas não desistimos e nossas alunas conseguiram ganhar um jogo. Foi como se tivéssemos ganhado um campeonato. A felicidade delas emocionou a todos que estavam presentes no ginásio. É difícil, é sim. Mas quando se consegue pequenas vitórias como estas que acabo de descrever vale muito a pena.Trecho Fórum dos sonhos - Interdisciplina de Ludicidade - respondendo a postagem da colega Líria
Marcadores:
Dificuldades,
Ludicidade,
Mudanças,
Reflexões
Ainda falando de sonhos!
Falando dos nossos sonhos. Hoje a ficção deu um exemplo muito bonito que sonhar é tudo. Na novela Sete Pecados a cena da ginasta pobre que sonhava em treinar numa grande academia vira realidade através do esforço de alguns professores que unidos lutaram para que houvesse uma apresentação de seus atletas. Um dos convidados foi Diego Hipólito e me emocionei quando ele disse \" Sonhar não é impossível. Impossível é somente o próximo passo, a próxima etapa a ser vencida para a realização dos nossos sonhos\". Nós professores devemos realmente acreditar e em pequenas atitudes proporcionar a nossos alunos a possibilidade de acreditar que o que sonhamos pode se tornar realidade basta que a gente acredite nisso.ACREDITAR E LUTAR SEMPRE. Trecho Forum dos sonhos - Interdisciplina de Ludicidade
Marcadores:
Dificuldades,
Ludicidade,
Reflexões
Sonho!
Olá pessoal! Tudo bem?
Quantos sonhos? Também os tenho e olha, são tantos!
Sonho com um mundo sem preconceito. Onde as pessoas são aceitas como elas são, sem mais nem menos. Do jeitinho que elas são. Sonho com uma educação de qualidade e ao alcance de todos. Com profissionais realmente capacitados e unidos na busca desta educação. Foi por isso que me uni as \\\"veteranas\\\" e a esta universidade. Acredito que é este o caminho de transformação, é assim que atingirei este meu sonho. Em sala de aula quando uma atitude preconceituosa acontece, e olha na minha escola isso é comum, paro com tudo imediatamente. Não prossigo sem que haja uma reflexão sobre a situação. Não costumo dar sermões, mas sim mostrar as consequências deste ato. Busco a todo pano, inclusive com meus colegas professores, abordar este assunto através da conscientização de todos. O preconceito é, na minha visão, um dos maiores problemas existentes e também um dos mais \\\"mascarados\\\". Sofri um grande preconceito quando feliz da vida anunciei que havia passado no vestibular da UFRGS. No momento do anuncio todos se mostraram felizes, mas seus rostos mudaram completamente quando explicando o curso minhas colegas ouviram a frase\\\"curso a distância///". Lembro que uma colega me disse: Tu sabes né, que estes cursos a distância não são bem conceituados no nosso meio. Que estes cursos não valem nada.\\\" Doeu. Dói até hoje. Mas como acredito que devemos dar tempo ao tempo, também sonho com o dia em que poderei provar para esta colega que estou tão habilitada quando ela na profissão. Aliás, já estou provando, pois ela está concluido o curso de Pedagogia numa faculdade particular e todo o material que eu recebi até o momento sobre o assunto que ela está abordando em seu trabalho de conclusão foram os que mais a ajudaram a elaborar seu trabalho. Então vale ou não o nosso curso. Já sabemos a resposta, não é mesmo?.
Beijos
Quantos sonhos? Também os tenho e olha, são tantos!
Sonho com um mundo sem preconceito. Onde as pessoas são aceitas como elas são, sem mais nem menos. Do jeitinho que elas são. Sonho com uma educação de qualidade e ao alcance de todos. Com profissionais realmente capacitados e unidos na busca desta educação. Foi por isso que me uni as \\\"veteranas\\\" e a esta universidade. Acredito que é este o caminho de transformação, é assim que atingirei este meu sonho. Em sala de aula quando uma atitude preconceituosa acontece, e olha na minha escola isso é comum, paro com tudo imediatamente. Não prossigo sem que haja uma reflexão sobre a situação. Não costumo dar sermões, mas sim mostrar as consequências deste ato. Busco a todo pano, inclusive com meus colegas professores, abordar este assunto através da conscientização de todos. O preconceito é, na minha visão, um dos maiores problemas existentes e também um dos mais \\\"mascarados\\\". Sofri um grande preconceito quando feliz da vida anunciei que havia passado no vestibular da UFRGS. No momento do anuncio todos se mostraram felizes, mas seus rostos mudaram completamente quando explicando o curso minhas colegas ouviram a frase\\\"curso a distância///". Lembro que uma colega me disse: Tu sabes né, que estes cursos a distância não são bem conceituados no nosso meio. Que estes cursos não valem nada.\\\" Doeu. Dói até hoje. Mas como acredito que devemos dar tempo ao tempo, também sonho com o dia em que poderei provar para esta colega que estou tão habilitada quando ela na profissão. Aliás, já estou provando, pois ela está concluido o curso de Pedagogia numa faculdade particular e todo o material que eu recebi até o momento sobre o assunto que ela está abordando em seu trabalho de conclusão foram os que mais a ajudaram a elaborar seu trabalho. Então vale ou não o nosso curso. Já sabemos a resposta, não é mesmo?.
Beijos
Marcadores:
Dificuldades,
Ludicidade,
Reflexões
Ampliar os horizontes dos pequenos! Este é o caminho.
Pessoal!
Falando em música, quero dividir com vocês algumas experiências. Trabalhei 10 anos na Azaléia. Durante este período, com a chegada do professor Ernest Sarlet, para assessorar a empresa, houve um grande empenho para melhorar a cultura dos funcionários. Um dos meios foi a criação de um coral de sapateiros, como o professor mesmo nos chamava. Lembro que iniciamos com apenas sete integrantes. Nossa primeira apresentação, foi num almoço para os acionistas da empresa. Fomos muito aplaudidos e incentivados a ampliar este coral. Surgiu então o Coral Azaléia 2001, com 30 sapateiros. Os ensaios eram semanais. No começo como não tínhamos convite para apresentações costumávamos entrar dentro dos pavilhões, onde nossos colegas estavam produzindo sapatos, e mostrar nosso repertório.E é aí que quero compartilhar com vocês, as dificuldades. A maioria dos colegas, em primeiro lugar não conheciam, e diziam não gostar do canto coral. Outros achavam o repertório chato, pois cantávamos músicas como O Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, Marcas dos que se foi, entre tantas outras. Lembro que fomos até vaiados numa destas aparições. Nosso regente, o maestro Newton Macedo, indignado com isso, prometeu a todos nós que mudariamos a situação. Passamos um mês ensaiando a sertaneja Majestade o Sabiá, mas numa versão nova. Chegado o dia fomos para o mesmo pavilhão que havia nos vaiado. Quando chegamos já fomos recebendo aqueles olhares \\\"VOCÊS DE NOVO.NÃO\\\", mas ficamos firmes. Levamos junto o nosso arranjador Giovani Costa para fazer a introdução da música. Fomos aplaudidos e até pediram bis. Desde aquele dia tudo o que nós apresentássemos era motivo de euforia por todos os colegas. Acredito que, a principal dificuldade que enfrentamos foi a idéia errada que se tem sobre o canto coral, por desconhecerem o que é. Principalmente num grupo de pessoas com pouca instrução e consequentemente pouca cultura. Não podemos deixar que este tipo de idéia errada acompanhe nossos alunos. Nosso papel é ampliarmos seus horizontes, torná-los pessoas conhecedoras da cultura de qualidade existente. Teatro, música, livros,arte seja lá o que for, precisamos apresentar a eles este mundo,através das práticas para não corrermos o risco de ampliarmos este número de pessoas que se acostumam a ouvir porcarias por não terem senso crítico. Se cada pessoa for mais crítica e abolir estas apelações que vemos, ouvimos e lemos diariamente, acredito que a mudança se dará brevemente. Acredito que desta forma, assistiremos a volta da qualidade dos programas de Tv e rádio, das músicas e dos livros ao nosso alcance.Lembrando que somos 80 em Sapiranga e cada uma (um) com uma média de 20 alunos, poderemos atingir a um número bastante expressivo. Vocês não acham?
Falando em música, quero dividir com vocês algumas experiências. Trabalhei 10 anos na Azaléia. Durante este período, com a chegada do professor Ernest Sarlet, para assessorar a empresa, houve um grande empenho para melhorar a cultura dos funcionários. Um dos meios foi a criação de um coral de sapateiros, como o professor mesmo nos chamava. Lembro que iniciamos com apenas sete integrantes. Nossa primeira apresentação, foi num almoço para os acionistas da empresa. Fomos muito aplaudidos e incentivados a ampliar este coral. Surgiu então o Coral Azaléia 2001, com 30 sapateiros. Os ensaios eram semanais. No começo como não tínhamos convite para apresentações costumávamos entrar dentro dos pavilhões, onde nossos colegas estavam produzindo sapatos, e mostrar nosso repertório.E é aí que quero compartilhar com vocês, as dificuldades. A maioria dos colegas, em primeiro lugar não conheciam, e diziam não gostar do canto coral. Outros achavam o repertório chato, pois cantávamos músicas como O Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, Marcas dos que se foi, entre tantas outras. Lembro que fomos até vaiados numa destas aparições. Nosso regente, o maestro Newton Macedo, indignado com isso, prometeu a todos nós que mudariamos a situação. Passamos um mês ensaiando a sertaneja Majestade o Sabiá, mas numa versão nova. Chegado o dia fomos para o mesmo pavilhão que havia nos vaiado. Quando chegamos já fomos recebendo aqueles olhares \\\"VOCÊS DE NOVO.NÃO\\\", mas ficamos firmes. Levamos junto o nosso arranjador Giovani Costa para fazer a introdução da música. Fomos aplaudidos e até pediram bis. Desde aquele dia tudo o que nós apresentássemos era motivo de euforia por todos os colegas. Acredito que, a principal dificuldade que enfrentamos foi a idéia errada que se tem sobre o canto coral, por desconhecerem o que é. Principalmente num grupo de pessoas com pouca instrução e consequentemente pouca cultura. Não podemos deixar que este tipo de idéia errada acompanhe nossos alunos. Nosso papel é ampliarmos seus horizontes, torná-los pessoas conhecedoras da cultura de qualidade existente. Teatro, música, livros,arte seja lá o que for, precisamos apresentar a eles este mundo,através das práticas para não corrermos o risco de ampliarmos este número de pessoas que se acostumam a ouvir porcarias por não terem senso crítico. Se cada pessoa for mais crítica e abolir estas apelações que vemos, ouvimos e lemos diariamente, acredito que a mudança se dará brevemente. Acredito que desta forma, assistiremos a volta da qualidade dos programas de Tv e rádio, das músicas e dos livros ao nosso alcance.Lembrando que somos 80 em Sapiranga e cada uma (um) com uma média de 20 alunos, poderemos atingir a um número bastante expressivo. Vocês não acham?
Marcadores:
Artes Visuais,
Dificuldades,
Literatura,
Mudanças,
Música,
Prática,
Reflexões,
Teatro
Porque ouvimos tantas porcarias?
Bem, acredito que o que manda atualmente é o dinheiro e o poder. São estes fatores que determinam o que será gravado, quem irá gravar e como será distribuido pelo país. Os detentores deste poder, as grandes gravadoras estão pouco ligando para a qualidade do que será lançado no mercado. Como toda empresa o que importa é o lucro que isso dará. E é aí que começa a bola de neve. Os distribuidores agem da mesma forma empurrando aos lojistas aquilo que é moda, que vende mais. Ai entra o papel da mídia, que divulga estas porcarias pois precisa de audiência. É um efeito em cadeia. Mas não acho que isso começou agora. Em outras épocas, como nos anos 80 acontecia a mesma coisa. Tínhamos muita gente boa, muita poesia em forma de música. Mas podemos identificar também aqueles que estavam em evidência mas sem nenhuma qualidade musical. Eu, em minha época de adolescente, fui apaixonada pelo Menudo. Mas analisando, o que era este grupo? Um bando de adolescentes, empurrados pela mídia, exibindo seus corpos em ousadas coreografias. Nada mais. Poucos, que eu saiba somente dois, continuaram a carreira. Rick Martin que todos conhecemos e que continua na mesma onda apelativa, na minha opinião sem conteúdo só mais um rostinho bonito. E o Roy que hoje canta música Gospel, o que também está na moda. Não podemos nos enganar, em todas as épocas podemos separar o joio do trigo. Na minha opinião o que mudou foi que agora a situação atingiu seu auge. A qualidade musical nunca esteve tão ruim. Trecho do Forum em grupo "Porque ouvimos tanta porcaria - Interdisicplina de Música
domingo, 4 de novembro de 2007
A confirmação da mudança!
Aline!!A alguns meses atrás fui convidada pela professora do 1º ano , para ser co-produtora da Feira Multidisciplinar que sua turma apresentaria na escola. Perguntando a ela o tema me disse \" Museu de Arte . Apresentando as cores com Tarsila do Amaral e Candido Portinari. Fiquei surpresa com o tema, mas aceitei o \"desafio\". Iniciamos apresentando aos alunos a história destes dois artistas. Depois trabalhamos a obra \"As Três Marias de Portinari e \" A Cuca de Tarsila do Amaral.\" Neste momento procuramos mostrar a os alunos , além de todas as cores que eles estavam utilizando, as figuras que aparecem em suas obras e principalmente o que as obras estavam mostrando para eles. No primeiro momento eles citaram realmente as figuras que eles estavam vendo. Mas, depois conforme nós iamos falando, automaticamente, eles já iniciaram o processo mental de ver além da figura. Ver com os olhos do sentimento. Então aproveitamos para ensiná-los o que era uma releitura. Realizamos as releituras destes quadros e foi demais. Eles não deixaram de apresentar em suas obras o que era principal no quadro de Portinari,nem no de Tarsila mas deram a sua visão do que era o quadro. Depois de trabalharmos muito estes artistas, passamos para as cores separadamente. Trabalhamos as primárias e também as secundárias. Depois resolvemos mostrar para nossos pequenos o que cada cor significava. Para isso utilizamos o texto \"Psicologia da cores\", que mostra o significado de cada uma (indicação e contra-indicação). Hoje apresentamos o nosso projeto para toda a comunidade e muitos visitantes de outras escolas. Caracterizamos dois alunos. E eles, Tarsila do Amaral e Candido Portinari foram os apresentadores da nossa feira. Aline, foi impressionante, eles sabiam explicar exatamente o que lhes foi ensinado. Diziam a todos que devemos olhar para as obras e ver além, usar os nossos sentimentos para entender o significado da obra. Além disso eles sabiam explicar como surgiam cada cor, o resultado das misturas e o que cada cor representava. Ficou muito linda a nossa feira. E o mais importante, foi que os pequenos conseguiram entender o que realmente é a Arte. Inclusive ouvi vários depoimentos, dos pais destes alunos, que passaram a conhecer mais em função das explicações de seus filhos sobre o assunto.Bem, tirei muitas fotos. Vou publicá-las depois te aviso (Ver slide acima).Até o momento as temáticas de nossa interdisciplina tem me ajudado muito e mudado meu modo de interpretar a Arte. Com elas e este projeto que participei, realmente senti na pele que é possível sim, trabalhar Artes com os alunos pequenos e é neste momento que devemos iniciar. Pois eles durante toda a sua trajetória levarão consigo estes ensinamentos. Trecho do Fórum Desafio na prática de Ensino de Artes - Interdisciplina de Artes Visuais
Marcadores:
Artes Visuais,
Mudanças,
Prática
Trocando idéias, mudando conceito!
"...Ceres!Realmente, concordo com você quando colocas que trabalhamos obras em que nos identificamos e que gostamos. Eu posso dizer que até a chegada das tematicas 3 e 4, que meu olhos estavam voltados apenas para um artista, do qual eu gosto muito. A partir de nossas leituras e atividades, começei a abrir meus horizontes e com isso proporcionando aos meus alunos a apresentação de um novo leque de artistas. Claro que nossas prefêrencias são importantes, mas como já colocamos na interdisciplina de ECPP, ao ler nossos textos, devemos ter em mente que nossos planejamentos são para nossos alunos e não para nós. Acredito também, que estas temáticas que nos foram apresentadas estão contribuindo e muito para a mudança da nossa visão de Artes. Estamos deixando de realizar alguns trabalhos com nossos alunos, que até então considerávamos muito bons, para apresentar-lhes a cultura artística, novas formas de expressão, um olhar diferente sobre a arte. Isto é uma mudança muito importante, e quando iniciamos com os alunos pequenos, estes levam todo este conhecimento para toda a vida e com certeza se tornará um efeito em cadeia. Eles passarão estas informações para frente, portanto estaremos contribuindo para a tranformação cultural dos nosso pequenos. Isso sim é fazer a diferença..." Trecho do Fórum Desafio na Prática de Ensino de Artes Visuas - Interdisciplina de Artes Visuais.
sábado, 3 de novembro de 2007
Descobertas mil!
Pessoal!
Fiz a descoberta!!! Bem, para mim ao menos foi. Eu não tinha idéia de que em minha cidade existe um grupo musical que faz 40 shows por mês. Claro que eu já tinha ouvido falar deles, mas não tinha idéia de toda a estrutura e sucesso que eles estão fazendo.Espantados, pois é como eu estou! O Musical JM, a 17 anos da estrada, vem sendo o destaque do município. Seu estilo inconfundível leva um enorme número de pessoas para seus shows. Não é a toa que seu slogan é O MUSICAL DAS MULTIDÕES. Eles já tem 15 cds gravados e contam com uma infraestrutura de vai de equipe de apoio, responsável pela montagem do show, escritório próprio com empresário além de um ônibus que os transporta para´todo o Brasil. Já ganharam disco de ouro pela vendagem de 150.000 cópias do cd 1º Baile. Confesso que não foi fácil conseguir todas estas informações. Para ter uma idéia o Musical Jm, com toda aquela agenda, e com a Oktoberfest de Igrejinha acontecendo, tiraram uma hora só para me atender e responder as minhas perguntas.
Esta atividade da interdisciplina de Música, foi muito importante, pois pude conhecer um universo cultural da minha cidade que realmente não fazia parte da minha vida. Eu sabia que existia, mas não tinha parado para prestar atenção no que realizavam.
Fiz a descoberta!!! Bem, para mim ao menos foi. Eu não tinha idéia de que em minha cidade existe um grupo musical que faz 40 shows por mês. Claro que eu já tinha ouvido falar deles, mas não tinha idéia de toda a estrutura e sucesso que eles estão fazendo.Espantados, pois é como eu estou! O Musical JM, a 17 anos da estrada, vem sendo o destaque do município. Seu estilo inconfundível leva um enorme número de pessoas para seus shows. Não é a toa que seu slogan é O MUSICAL DAS MULTIDÕES. Eles já tem 15 cds gravados e contam com uma infraestrutura de vai de equipe de apoio, responsável pela montagem do show, escritório próprio com empresário além de um ônibus que os transporta para´todo o Brasil. Já ganharam disco de ouro pela vendagem de 150.000 cópias do cd 1º Baile. Confesso que não foi fácil conseguir todas estas informações. Para ter uma idéia o Musical Jm, com toda aquela agenda, e com a Oktoberfest de Igrejinha acontecendo, tiraram uma hora só para me atender e responder as minhas perguntas.
Esta atividade da interdisciplina de Música, foi muito importante, pois pude conhecer um universo cultural da minha cidade que realmente não fazia parte da minha vida. Eu sabia que existia, mas não tinha parado para prestar atenção no que realizavam.
Atividade teatral existe sim!
Destaco a minha idéia errada de que em minha escola não se faz teatro. Sempre questionei porque eu não via uma peça teatral encenada na escola. Sempre achei que para se considerar teatro teria que ter um cenário, um roteiro pré-definido, um grupo encenando, platéia e assim por diante. Depois que começei a ler os textos propostos na interdisicplina de teatro e começei a organizar a atividade prática que realizaria com meus alunos, foi que percebi o meu equívoco. Se faz teatro sim! Percebi isso quando vi a professora de História representar com os alunos como aconteceu a descoberta da agricultura por nossos antepassados, para poder fazê-los entender todo o processo. É uma dramatização, portanto é um Teatro. Quando eu apresento uma Hora do Conto e peço a um aluno que ela faça um personagem, no improvisso do momento, estamos em pleno Teatro. Agora escrevendo esta reflexão me veio uma idéia. Estas formas utilizadas que eu citei, não seriam formas lúdicas de ensinar? Então estamos ligando Ludicidade a Teatro. É como diz o texto Formas de Abordagem Dramática na Educação "...Método Dramático é a utilização do teatro como recurso para outras aprendizagens. Com o método dramático o teatro é utilizado como caminho para aprender as mais diversas disciplinas. Assim, história podia ser aprendida através de representações de livro-texto. Esse método estava fundamentado em três princípios: a experiência, o fazer, a ação como base para o aprendizado, muito mais do que ler ou escutar; o bom trabalho é resultado do esforço espontâneo e não da obrigação; o meio natural de estudo é o jogo. O método dramático foi e ainda é muito utilizado no contexto escolar para o ensino das mais variadas disciplinas...” - Ana Carolina Müller Fuchs.”
Assinar:
Postagens (Atom)