sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O QUE APRENDI COM A PERSPECTIVA WEBERIANA.


A partir das leituras realizadas sobre WEBER, pude reafirmar que o conceito de dominação se dá quando há alguém ou um grupo que manda e alguém ou um grupo que obedece. Em nosso meio identificamos três tipos de dominação: A profissional (legal), a familiar (tradicional) e a religiosa (carismática). Confirmei também que subordinação é quando os detentores do “poder” independente de qual seja, fazem valer sua condição de dominador sobre outros , ou seja os dominados. Tudo isso regido por estatutos ou leis que lhes dão amparo para realizarem tal condição. Pensando nestas questões lembrei-me do tempo em que as aulas de ensino religioso aconteciam nas igrejas. Toda vez que tinham aula os alunos eram separados por crenças e cada um era levado por um grupo de professores para sua igreja. Já os alunos das religiões, consideradas na época, diferentes (espiritas, jeovás, adventistas, etc..) ficavam na escola fazendo trabalhos e aguardando a volta dos católicos e protestantes. Isso para mim é a dominação carismática exercendo o papel de dominação legal pois era baseadas nas leis da época.

Concepções de mundo - Refletindo Émile Durkheim

Atualmente estamos vivendo um novo ciclo dentro da educação. O ciclo do desenvolvimento do pensamento crítico, da responsabilidade social e da importância do meio ambiente para a vida humana.
Portanto fica clara a existência de uma co-dependência entre a educação e a sociedade. O que nos traz a certeza de que ambas desenvolvem-se dependentes uma da outra. Conforme nos traz o texto A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora - Émile Durkheim , “... Bem longe de estarem em oposição, ou de poderem desenvolver- se em sentido inverso, um do outro sociedade e indivíduo são idéias dependentes uma da outra. Desejando melhorar a sociedade, o indivíduo deseja melhorar a si próprio. Por sua vez, a ação exercida pela sociedade, especialmente através da educação, não tem por objeto, ou por efeito, comprimir o indivíduo, amesquinhá-lo, desnaturá-lo, mas ao contrário engrandecê-lo e torná-lo criatura verdadeira humana...”

OS TEXTOS DE PAULO FREIRE - ECS


Os textos de Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia e Pedagogia da Indignação, me propiciaram refletir sobre minhas práticas pedagógicas. Me fizeram voltar no tempo lembrando da primeira escola em que trabalhei e de como fiquei chocada por encontrar colegas acomodados, que pouco se importavam com os alunos. Também me fizeram pensar sobre o trabalho que estou realizando reforçando meu pensamento de que o professor deve preparar o aluno para a vida, para o convívio em sociedade, para fazer parte do meio onde ele esta inserido. Acredito que ser professor, é acima de tudo entender que nós não somos os detentores do saber. Precisamos estar abertos para perceber que aprendemos com nossos alunos tanto quanto eles aprendem conosco. Precisamos fazer com que este aluno vá desenvolvendo seu pensamento crítico a respeito das situações que a vida apresenta.