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sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Brincando quando se é adulto!
Entendo, a partir do que a professora Tânia Fortuna nos coloca, que o brincar do adulto passa a ser o seu trabalho. Acredito que ela relacionou isso ao prazer que nosso trabalho nos proporciona, claro, quando estamos fazendo aquilo que gostamos. No meu caso, me divirto muito ao realizar uma contação de história. Além dos recursos que utilizo (fantoches, sons) a maneira como o meu aluno me vê, reage as minhas mudanças de voz, interage com a minha contação é muito prazerosa. Uma atividade de roda, uma festa a fantasia, o momento da rodinha diária, traz a tona emoções muito boas e nos remetem ao nosso tempo de criança.Brinco muito também, e isso me ocorreu ontem, quando converso com minhas colegas pelo MSN. Estamos "trabalhando", realizando nossas atividades do PEAD, mas aproveitamos para nos divertir através de pequenos comentários que fizemos. Brinco quando posso sair com minha família e fazer a minha atividade física diária. O caminhar ou o andar de bicicleta proporciona momentos felizes e trocas muito boas. Lembranças que recordamos de momentos que passamos. O adulto passa, na minha opinião, a transformar ou melhor unir, o trabalho, isto é, a parte séria da vida, com as brincadeiras de criança,que são os momentos de descontração que ocorrem durante nossas tarefas. Mas existem aqueles que acreditam que brincar no trabalho é sinônimo de pouco profissionalismo. Eu não acho. Acredito que quem pensa assim, ou não faz aquilo que gosta, não fez boas escolhas. Ou então gostaria de participar do brincar mas ainda não sabe como. Lembrei de alguém neste momento, acho que vou lhe fazer um convite para brincar?
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