REFLEXÕES SEMANA 6
Nesta segunda-feira iniciou na escola as aulas de informática com a professora Daniela. A minha turma será atendida todas as segundas das 8h e 30 minutos até as 10h e 30 minutos. Neste primeiro dia a professora Dani planejou deixar a turma desenhar livremente para poder acompanhá-los e desta forma ter uma noção do que a turma já sabe a respeito do uso do computador.
Quando cheguei para o trabalho, alguns alunos já estavam em atividade com ela e chegando lá acompanhei seus desenhos. Perguntando a professora sobre como estava o desenvolvimento da turma, ela informou que eles estavam se saindo muito bem. Todos já tinham uma boa noção do equipamento e não tiveram dificuldade nenhuma em realizar os desenho no paint.
Depois, conversamos no tapete a respeito do final de semana,mas todos estavam muito eufóricos e queriam mesmo falar sobre a aula de informática. O Gustavo Padoin disse "...que queria ter aula todos os dias..." A Camili adorou desenhar e poder escolher as cores para pintar. Passei as colocções dos meus alunos para a professora de informática como um retorno do trabalho realizado.
Neste dia , não realizamos a apresentação da história da maleta literária pois o aluno Gustavo Padoin, foi viajar com a família e por conta disso a mãe pediu para ficar até quinta-feira com a maleta para poderem aproveitar mais as histórias.
A Terça-feira foi marcada por uma longa conversa a respeito das combinações que temos em sala de aula. Porém para um melhor entendimento das combinações eu coloquei no centro da rodinha 14 gravuras representando as 14 combinações que temos em sala de aula. Então, um a um, os alunos foram escolhendo uma gravura e mostrando aos colegas. Dando sequencias a turma foi conversando e nomeando as regras.
Neste momento, notei que todos sabiam exatamente qual a regra que o desenho representava, e durante a conversa sobre ela eles passaram a dizer se estavam cumprindo esta combinação ou não. Reforçei bastante a necessidade de cumprirmos o que combinamos dizendo a eles que tudo o que eu combinei com eles ( trabalhinhos, brincadeiras, dvds) eu cumpri, isto é, nunca deixei de fazer o que nós combinamos( eu e eles). Acertamos que iríamos ajudar uns aos outros, para isso, quando um colega visse outro fazendo algo que não era combinado seria lembrado a este colega qual a combinação certa. Isso foi automático, pois passado a conversa, durante o restante da atividade um cuidava do outro lembrando o certo e o errado na sala.
As pinturas ficaram excelentes, todos capricharam bastante para pintar e deixar o cartaz das combinações bem bonito. Como o tempo acabou ficando curto, fomos brincar no pátio e combinamos que a tarde faríamos outra atividade. No pátio meus alunos estavam bem atentos e vários vieram me dizer que alguns coleguinhas não estavam cumprindo o que combinamos. Como a atividade do pátio era coeltiva e julguei impróprio chamá-los para conversar naquele momento. expliquei aqueles que vieram falar comigo que a tarde toda a turma iria conversar sobre estes acontecidos.
A tarde, após a fruta, sentamos para conversar sobre o que havia acontecido no pátio, isto é, se todos haviam lembrado das combiações que fizemos. Todos foram bem sinceros e aqueles que não cumprirar os combinados não esconderam acontecido. Porém se comprometeram que isso não aconteceria mais e que eles lembrariam das combinações feitas na sala de aula. Depois, apresentei a turma o cartaz " HOJE ESTOU", explicando a eles que quando fizemos algo bom nosso coração fica bem cheio, ou GRANDE, como eles disseram e por isso ficamos felizes. Porem quando fizemos algo que não é muito bom, o nosso coração fica vazio, ou PEQUENO, como eles falaram e por isso nos sentimos tristes.
Então mostrei a turma as carinhas tristes e felizes e disse que a partir de hoje cada um iria pensar no que fez na escola e qual a carinha que iria escolher. Todos foram absolutamente sinceros, aqueles que não fizeram as coisas certas falaram que mereciam a carinha triste dizendo o porque. Por exemplo: O Gustavo P. disse que merecia uma carinha triste porque jogou a bola nos colegas lá no pátio. Já o Eduardo disse que merecia uma carinha trsite porque fez a coisa certa e guardou os brinquedos bem direitinho. Foi muito bom poder verificar isso e ver a sinceridade neles.
Já na quarta-feira, mudamos um pouco a atividade, pois nos foi pedido para medir e pesar a turma com urgência. Fizemos isso na parte da manhã e como era dia do brinquedo de casa deixamos as atividades previstas para outro dia. Então, feito o solicitado, a turma foi aproveitar o pátio e brincar com os brinquedos que trouxeram de casa. A tarde, novamente realizamos a escolha das carinhas do humor e todos continuaram muito sinceros, escolhendo as carinhas que realmente mereciam.
A música da Festa no Céu, foi logo aprendida pela turma e a aula da quinta-feira foi um sucesso. Todos adoraram e pediram para cantar várias vezes. Os violões, por consequencia ficaram lindos e bem caprichados e os alunos ficaram orgulhosos ao verem suas criações penduradas na sala de aula. O Gustavo P. Camili, Valéria, Laura e o Luciano foram os mais empolgados e quando foram para a praça com os colegas das outras turmas, fizeram questão de ensinar a musiquinha que tinham aprendido. O Luciano, foi mais além, e ensinou a mamãe a cantar que registrou na agenda a empolgação do Luciano com a atividade realizada.
A Sexta-feira foi modificada, pois eu precisei conversar um pouco com a diretora da escola que precisava de informações sobre a minha colega auxiliar. Por conta disso, a turma ficou brincado com os legos na sala de aula e depois foram para o pátio onde brincaram livremente. A Atividade proposta para a sexta feira será realizada na próxima quarta-feira (03.11.10).
A tarde fizemos a eleição do colega que levaria a maleta literária. O escolhido foi o colega Heitor. Também aconteceu a apresentação do colega Gustavo P. que escolheu a história Aladim e a Lâmpada Maravilhosa. O Gustavo demonstrou uma desenvoltura muito grande para contar em público a história, procurando sempre mostrar as partes o livro conforme ele ia contando. Senti nele uma satisfação enorme em poder dividir com os colegas a sua emoção com a história que ele "leu".
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