segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os modelos adotados pela escola...

Assim como no texto "As origens da modalidade de curriculo integrado de Jurjo Torres Santome, que utilizamos na interdisciplina de Didática nos trouxe a ideía de que a escola atua de forma a apenas suprir a necessidade dos empresários transformando os trabalhadores da época em “especialistas” naquilo que lhe compete fazer, deixando de lado suas necessidades e opiniões, porque o modelo social da época exigia isso, o texto "Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola de Kleiman, que reflete sobre as praticas atuais de Letramento, reforça ainda mais esta ideía. Neste texto o que se percebe é que, a escola segue modelos que estão de acordo com a época em que estamos vivendo. Isto é, há muito tempo se utiliza modelos ditos os melhores porque os mesmos trazem consigo características da época em que a sociedade esta vivendo e também os interesses que ela possui, independente da realidade de cada região do país. Um exemplo disso são os livros didáticos que atualmente são utilizados pela rede pública de ensino. Os mesmos possuem características de determinados estados, mas são utilizados em todo o território nacional. Em função deste "modismo" podemos dizer que deveríamos ver em nosso país é uma prática educacional voltada para o letramento que possa proporcionar ao aluno conhecer as práticas de escrita associada à realidade onde ele está inserido, mas o que vemos é uma prática voltada apenas para a alfabetização das crianças. O que mais interessa é fazer com que os alunos entendam e reconheçam os cógidos (alfabético e numérico), processo que resume em sucesso e promoção na escola. O que se busca é, independente do meio em que o aluno está inserido, ele tenha capacidade de interpretar e criar textos de diferentes gêneros.

Modelos Taylorista e Fordista

Os modelos Taylorista e Fordista, trazidos até nós na temática 2 da interdisciplina de Didática , nos mostrou que o que se queria era que a sociedade, na sua maioria, não se organizasse a fim de lutar por seus direitos, melhores condições de trabalho, salários compatíveis e principalmente que a população não tivesse instrução, pois assim não teriam condições de refletir sobre a sua real situação. E a escola teve papel, infelizmente, de destaque nisto, pois ela passa a utilizar currículos confusos que contribuíam para impedir que os trabalhadores participassem ativamente da vida em sociedade. Os jovens eram borbadeados por informações sem nexo, e longe da sua realidade. Desta forma e escola era responsável por preparar os jovens para o mercado de trabalho, deixando de tranformá-los em cidadãos capazes de atuar em suas comunidades. Com a chegada da globalização, onde a economia mundial passou a exigir uma mão de obra qualificada e cada vez o mercado se tornou competitivo e voltado para a necessidade dos consumidores, a formação dos trabalhadores passou a ser peça fundamental para a sobrevivência econômica das empresas.Passou-se então a promover a requalificação dos profissionais, e a escola passa a ser novamente a peça fundamental neste processo. Os modelos Taylorista e Fordista passam a ser deixados de lados e dão lugar a formação continua dos trabalhadores. Assim, as instituições escolares passam a formar pessoas com conhecimentos e habilidades para atuarem de forma reflexiva e participativa no mercado de trabalho. Os currículos passam a ser integrados e as aprendizagens voltadas para a formação de opinião.
Atualmente, nós professores, ainda brigamos contra os modelos Taylorista e Fordista, pois os mesmos ainda insistem em aparecer durante nossa vida profissional. Mas cabe a nós, que somos os responsáveis pela formação dos nossos alunos, transformá-los em pessoas atuantes em suas comunidades, conscientes de seu papel e de sua importância para a sociedade em que vivem, melhorando assim a qualidade de vida da população.

Meu nome é Jonas...


O filme Meu nome é Jonas foi uma excelente oportunidade de reflexão de nossas práticas pedagógicas. Este filme nos mostrou que o encontro com o diferente sempre nos incomoda e assusta, pois exige de nós mudanças de comportamento e hábitos para nos adaptar. E podemos pensar no diferente não só com o surdo ou deficiente: estrangeiros, tribos diferentes, comportamentos diferentes, são coisas que nos causam sempre um certo "estranhamento" a princípio e nos assusta muito.
Outro ponto de reflexão minha foi a pessoal, pois como mãe, penso que uma das piores sensações é não compreender o filho, não estabelecer contato com quem conhecemos tão bem. O sentimento de impotência é muito grande e nos sentimos, muitas vezes, de mãos atadas.