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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Análise do Texto Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem de Marta Kohl de Oliveira
Acredito que nossa prática pedagógica em Eja precisa estar adequada a este aluno. Sabemos que o aluno da EJA não é a principal “clientela” da escola, portanto toda a concepção escolar não esta concebida de forma a atender as necessidades deste aluno, caracterizando uma forma de exclusão por parte do sistema que simplesmente ignora a necessidade destes alunos. Outro ponto de destaque é a questão de etapas de desenvolvimento, o conhecimento prévio deste aluno, os valores e as práticas culturais adquiridas por ele no decorrer de sua vida e fortemente enraizados, e a maneira como serão transmitidos os conhecimentos a este alunos. O texto nos mostra que todas estas questões são fundamentais para que se crie uma educação voltada de fato para a EJA. Desta forma a contribuição para que se diminua a evasão e a repetência escolar e sucessivamente a escolarização tardia deixando de lado a falta de sintonia entre essa escola e estes alunos seja cada vez menor. Conforme Marta Kohl de Oliveira em seu texto Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem “... Para a presente discussão, o aspecto específico dessa ampla questão que se destaca é como a situação de exclusão contribui para delinear a especificidade dos jovens e adultos como sujeitos de aprendizagem. Um primeiro ponto a ser mencionado aqui é a adequação da escola para um grupo que não é o “alvo original” da instituição. Currículos, programas, métodos de ensino foram originalmente concebidos para crianças e adolescentes que percorreriam o caminho da escolaridade de forma regular...Assim, a organização da escola como instituição supõe que o desconhecimento de determinados conteúdos esteja atrelado a uma determinada etapa de desenvolvimento (por exemplo, desconhecer a diferença entre aves e mamíferos e ter sete anos de idade seriam fatores correlacionados); supõe que certos hábitos, valores e práticas culturais não estejam ainda plenamente enraizados nos aprendizes; supõe que certos modos de transmissão de conhecimentos e habilidades seriam os mais apropriados; supõe que certos aspectos do jargão escolar seriam dominados pelos alunos em cada momento do percurso escolar. Essas e outras suposições em que se baseia o trabalho escolar podem colocar os jovens e adultos em situações bastante inadequadas para o desenvolvimento de processos de real aprendizagem. De certa forma, é como se a situação de exclusão da escola regular fosse, em si mesma, potencialmente geradora de fracasso na situação de escolarização tardia. Na verdade, os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos indicam falta de sintonia entre essa escola e os alunos que dela se servem, embora não possamos desconsiderar, a esse respeito, fatores de ordem socioeconômica que acabam por impedir que os alunos se dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas...”
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2 comentários:
E como imagina esta teoria na prática? Consegues planejar/im aginar um trabalho com EJA?
Beijos
oi, Giovana!!
Eu sou a colega Leila Wasum do polo de São Leopoldo e escolhi teu blog para comentar.
Considero esta tarefa terrível, de uma responsabilidade que não tem cabimento, pois ao analisar o trabalho de uma pessoa que não conheço posso cometer injustiças, visto que não conheço tua história e tua trajetória.
Mesmo assim, somos obrigados a realizar esta tarefa.
Abraços, bom trabalho, leila
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