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quinta-feira, 28 de maio de 2009
Julguei sem saber!!!!Me surpreendi.
Me deparei com uma situação semelhante a que vimos no filme "Clube do Imperador". A diferença é que no filme o professor manipula um resultado em prol de uma situação que seria para o aprendizado de seu aluno. Eu, julguei meus alunos. Sim!!! Pensei que eles, uma turma de pré 2 ( 4 e 5 anos) não seriam capazes de identificar as diferenças étnicas entre eles e muito menos observando diferentes imagens. Literalmente cai do cavalo. As crianças são surpreendentes. Meus alunos não só identificaram as diferenças entre eles, como também entre as imagens. Relacionaram também as suas semelhanças as das figuras do mosaico e por fim sem que fosse necessário eles expressaram de forma clara não terem preconceito com as diferenças étnicas de nossa sala de aula. Claro que não usei o termo preconceito e sim diferenças. E o que eu aprendi? Aprendi que podemos trabalhar com as crianças, dentro de sua capacidade de compreensão, qualquer assunto. Basta que as atividades estejam adaptadas a eles. Que eles são capazes, mesmo não conhecendo as nomenclaturas, de se posicionarem frente aos mais diversos assuntos. Que meus alunos não tem preconceito, ou ainda, não foram contaminados com este absurdo. Que se relacionam entre sim sem o menor problema e sem discriminação, já que tenho em sala de aula muitas etnias e também necessidades especiais mesmo que em fase de diagnóstico.Fiquei orgulhosa dos meus alunos e vou levar isso pro resto da minha vida!
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Falando de si mesmo!
A atividade do enfoque 1 da interdisciplina Questões Etnicas pode aparentemente ser fácil, mas falar de si mesmo é algo muito difícil. Tive bastante dificuldade em colocar minhas impressões a respeito de como as pessoas me veem. Sempre tive como fundamental na minha vida que as pessoas me aceitassem como eu sou. Muitas foram as vezes que me frustrei por me sentir excluída ou analisada pelas outras pessoas. Hoje já consigo lidar melhor com isso o que faz a minha vida mais fácil.
Refletindo o Clube do Imperador
Após realizar a atividade sobre o filme " O Clube do Imperador", me peguei pensando em como a palavra e também as atitudes que tomamos tem poder sobre nossos alunos. Queremos transformar nossas crianças e jovens em pessoas que saibam o quanto é importante valorizar a vida, estimular o progresso, perceber o mundo em que vivem, amar o conhecimento, gostar de conviver com outras pessoas (e com as diferenças), enfim, crescer em busca da harmonia, do amor e da paz e da ética. Mas as vezes nós mesmos precisamos tomar decisões que ferem tudo isso que queremos transmitir a nossos alunos. E como lidar com isso? Quantos conflitos internos temos todos os dias diante de tais decisões?Todasessas questões estão, de certa forma, presentes no filme “Clube do Imperador”, e cabe a nós continuarmos em busca destas respostas para que juntos possamos melhorar e educação que queremos pra nós, nossos filhos e nossos alunos.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Epistemologia genetica
Refletindo minhas aprendizagens sobre as epistemologias genéticas entendi que: Se o professor for empirista ele ensinará a teoria e exigirá que seu aluno a aplique à prática, como se uma não tivesse nada a ver com a outra. Se ele for apriorista entenderá que seu aluno já traz consigo todo o conhecimento, ou pelo menos boa parte dele.Se, no entanto, o professor for construtivista ele procurará conhecer o aluno e o interar com o meio em que ele vive, seja ele, cultural, político ou econômico.
A inclusão no município onde moro...
Depois de realizar atividade sobre a inclusão do município onde moro, minha curiosidade em saber mais sobre o assunto me levou a pesquisar. Para minha surpresa, confesso que mesmo trabalhando na educação eu não sabia, o municpipio de PAROBÉ de uma forma inovadora promove desde o ano de 2007, uma rede de apoio aos alunos com necessidades especiais. O destaque é o Programa de Inclusão na Educação da secretaria municipal de Educação.O Setor de Atendimento Especializado (SAE) atende jovens e crianças que residem em Parobé, com políticas de inclusão que já colocou jovens NEEs nos Calçados Azaléia, iniciando propostas de trabalho e muitos inseridos nas escolas regulares e agora começando uma vida social com atividade na sociedade.O SAE conta com uma equipe de multiprofissional, um serviço público, mantido pela Prefeitura Municipal de Parobé em parceria com as secretarias municipais de Educação, Saúde e Assistente Social e Habitação, realizando consultas e atendimentos individuais em Fonologia, Psicologia, Fisioterapia, Neurologia, Psicopedagogia, enfermagem, Oficinas e Laboratórios. Alguns alunos são atendidos diariamente e outros duas vezes por semana, tudo é realizado após diagnóstico e avaliação médica de cada caso.São atendidos 127 pacientes no SAE, que são compostos por alunos da Clínica e da Escola Especial Flávia Maria Brito. Hoje em torno de 200 alunos, com os mais diversos diagnósticos, estão freqüentando as escolas regulares, graças ao programa de inclusão social do município. Segundo a psicóloga e coordenadora do projeto Dr. Joana D'arc “isso só é possível quando há a intenção pública de assegurar a inclusão e quando se encontra parceiros para oferecer aos jovens opções de terem, uma vida normal” enfatiza.
Entendo que este é o papel dos nosso governantes e torço para que este projeto continue e se amplie , pois só assim teremos realmente uma educação inclusiva de fato e eficiente em nossa região.
Minha experiência com educação inclusiva!!!
Após a leitura dos textos sobre educação inclusiva disponibilizados na Unidade 1 da interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especiais, me dei por conta de quem em 8 anos de trabalhos até o momento não vivi nenhuma experiencia com educação especial ou inclusiva diretamente. Mas quero deixar aqui o relato de uma experiência que marcou a minha infância.
Quanto eu tinha 9 anos, fui passar o final de semana , com minha dinda, na casa de uns parentes dela. Lembro que antes de sairmos ela me disse que o casal que iríamos visitar tinha um filho que era doente. Achei que iria encontrar alguém na cama, sofrendo. Pra minha surpresa o menino, na época com 11 anos, tinha sindrome de Down. Claro que na época eu nem imaginava o que era isso, e as dúvidas sobre a doença do menino aumentaram ainda mais. Ele era muito fofo, gostava de brincar, era muito falante e tambem bastante esperto. Brincamos o final de semana inteiro e eu sempre com aquela dúvida sobre a doença dele na minha cabeça.
Ao irmos embora, a primeira coisa que fiz era perguntar a minha dinda qual a doença do meu mais novo amigo. Ela me disse que ele era "meio louco", que tinha os olhos diferentes e falava as coisas e quase não podia se entender. Eu lembro de ter dito a ela que entendi tudo o que ele disse e que ele nem parecia louco. Fui repreendida e minha dinda logo disse que ele tinha de ser louco pois era diferente de mim.
Bem, nos tornamos muito amigos. Sempre que eu podia ia lá visitá-lo. Na época eu não entendia o que era síndrome de Dow e nem o porque das pessoas terem tanto preconceito para com ele. Hoje, passado mais de 20 anos , ele já falecido, percebo o quanto as pessoas estão ligadas ao que a história nos conta. As pessoas especiais são vistas como doentes e obrigados a viverem excluídos da sociedade, considerados completos incapazes. Claro que muita coisa já mudou, mas ainda temos muitas coisas pra melhorarmos com relação a educação inclusiva.
Portanto, eu espero poder me preparar o suficiente, para quando eu me deparar com esta situação, saber lidar com ela e desenvolver meu trabalho muito bem para contribuir para a melhoria da educação inclusiva em nossa região.
Quanto eu tinha 9 anos, fui passar o final de semana , com minha dinda, na casa de uns parentes dela. Lembro que antes de sairmos ela me disse que o casal que iríamos visitar tinha um filho que era doente. Achei que iria encontrar alguém na cama, sofrendo. Pra minha surpresa o menino, na época com 11 anos, tinha sindrome de Down. Claro que na época eu nem imaginava o que era isso, e as dúvidas sobre a doença do menino aumentaram ainda mais. Ele era muito fofo, gostava de brincar, era muito falante e tambem bastante esperto. Brincamos o final de semana inteiro e eu sempre com aquela dúvida sobre a doença dele na minha cabeça.
Ao irmos embora, a primeira coisa que fiz era perguntar a minha dinda qual a doença do meu mais novo amigo. Ela me disse que ele era "meio louco", que tinha os olhos diferentes e falava as coisas e quase não podia se entender. Eu lembro de ter dito a ela que entendi tudo o que ele disse e que ele nem parecia louco. Fui repreendida e minha dinda logo disse que ele tinha de ser louco pois era diferente de mim.
Bem, nos tornamos muito amigos. Sempre que eu podia ia lá visitá-lo. Na época eu não entendia o que era síndrome de Dow e nem o porque das pessoas terem tanto preconceito para com ele. Hoje, passado mais de 20 anos , ele já falecido, percebo o quanto as pessoas estão ligadas ao que a história nos conta. As pessoas especiais são vistas como doentes e obrigados a viverem excluídos da sociedade, considerados completos incapazes. Claro que muita coisa já mudou, mas ainda temos muitas coisas pra melhorarmos com relação a educação inclusiva.
Portanto, eu espero poder me preparar o suficiente, para quando eu me deparar com esta situação, saber lidar com ela e desenvolver meu trabalho muito bem para contribuir para a melhoria da educação inclusiva em nossa região.
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